Piracicaba


História e Desenvolvimento

Piracicaba desperta para o progresso. Foi da missão do capitão Antônio Corrêa Barbosa, designada pelo capitão-general de São Paulo, dom Luís Antônio de Souza Botelho Mourão, que, em 1767, surgiu o povoado.

Corrêa Barbosa escolheu um lugar onde já haviam se fixado posseiros e índios paiaguás, à margem direita do salto. O local escolhido pelo capitão-povoador era ponto de apoio às embarcações que desciam o rio Tietê. Em 1774, a povoação que recebeu o nome de Piracicaba - que na língua indígena significa "lugar onde o peixe pára" -, transformou-se em freguesia.

A cidade cresceu e, dez anos após ter se transformado em freguesia, transferiu-se para a margem esquerda do rio, abaixo do salto, favorecendo a expansão do núcleo. Piracicaba evolui e, em novembro de 1821, para vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição. Piracicaba continua crescendo e na terceira década do século 19, toma um pouco mais de impulso. No local, predominavam as pequenas propriedades, com plantio de café, além das culturas de subsistência como arroz, feijão e milho. As pastagens para gado também tinham espaço garantido nas propriedades da Piracicaba de então, pois se tornou importante centro abastecedor. Piracicaba passou a ser cidade somente 20 anos mais tarde, em 1856, ainda como Vila Nova da Constituição. O nome definitivo - Piracicaba - só foi adotado oficialmente em 1877.

O pedido para transformar Vila Nova foi do vereador da época, Prudente de Morais, que mais de uma década depois tornou-se o primeiro presidente civil do Brasil. Tendo o rio como fonte de vida e de história de sua gente, Piracicaba não parou de crescer e se transformar. Uma transformação que mascarou as mais importantes características de sua gente e natureza privilegiada: o salto do rio, o véu da noiva - uma espécie de cachoeira, delicada, que caiu em queda no meio das pedras -, o mirante, de onde se pode observar a beleza da topografia do Piracicaba, suas águas - nas épocas de cheia - ou pedras - na estiagem.

Alimentando o corpo ou a alma, segue o Piracicaba, marcando a vida de sua gente, que abre a cidade para o progresso. Acolhe os mais diferentes segmentos como a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), a primeira em ciências agronômicas da América Latina; o Engenho Central, um marco da pujança da cana-de-açúcar, que veio para ficar e ser uma das principais culturas - inclusive de exportação de Piracicaba -, na margem direita do rio, transformado em patrimônio histórico do município.

Mas não só de prédios e edifícios vive Piracicaba. Ela movimenta a economia com indústrias, usinas, grandes universidades, centros de pesquisas (especialmente na agricultura), o turismo e o comércio local. Sem esquecer das tradições, como a Festa do Divino, a Festa do Milho Verde, que difunde e mantém na culinária caipiracicabana a pamonha, a Festa de São João, no distrito de Tupi, e a Festa das Nações.

Fonte: Jornal de Piracicaba


Um pouco mais sobre a economia de Piracicaba

Piracicaba é uma das maiores forças econômicas do interior paulista. A cidade é a 52ª mais rica do Brasil e exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 5,7 bilhões.

O complexo industrial da região de Piracicaba é formado por mais de cinco mil indústrias, destacando-se as atividades dos setores metalúrgico, mecânico, têxtil, alimentício e combustíveis (produção de petroquímicos e de álcool).
Entre as principais indústrias da cidade estão: Delphi Automotive Systems, Dedini Industrias de Base, Caterpillar, Arcelor Mittal, Kraft Foods, Votorantim, Cosan, Erling Klinger, CJ e Klabin.

No setor agrícola, destacam-se as culturas de cana-de-açúcar, do café, laranja e milho. A pecuária também é representativa, além da avicultura.

Os principais pontos turísticos da cidade de Piracicaba são o rio Piracicaba, a sua ponte pênsil e seu Mirante, o Engenho Central, a Rua do Porto - famosa por sua gastronomia- e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP).

No turismo rural temos destaque para distritos de Santa Olímpia e Santana, fundados há mais de um século por imigrantes tiroleses oriundos da região de Trento. Os trentinos promovem festas típicas e divulgam a cultura tirolesa em festas da cidade, como na Festa das Nações.

Fonte: pt.wikipedia.org


Dados demográficos (Dados do censo de 2000 - Fonte: IPEADATA)

População Total: 329.158 (estimativa IBGE para 2008 – 368.843)
- Urbana: 317.374
- Rural: 11.784
- Homens: 162.433
- Mulheres: 166.725

Densidade demográfica (hab./km²): 240,54
Expectativa de vida (anos): 72,95
Taxa de Alfabetização: 94,95%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,836
- IDH-M Renda: 0,795
- IDH-M Longevidade: 0,799
- IDH-M Educação: 0,913